segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Mais uma vez, arte nas paredes!

Olá amigos!
Mais uma vez discutiremos aqui soluções para inovar e - por que não - ousar nas paredes de sua casa/trabalho!
Em especial hoje, dedicarei este post à minha grande amiga Lenita que,
numa conversa muito gostosa, elogiou com muito carinho este blog!

Além de adesivos e papéis de parede, há um universo de ideias para ajudá-lo na tarefa de dar uma nova identidade às paredes da sua casa.Encontrei disponíveis na internet, 18 sugestões surpreendentes, que trazem soluções arrasadoras com materiais como madeira, bambu, espelho, azulejos, tecidos e até aço corten!


O lambri de madeira de 1,40 m de altura chama a atenção no quarto de hóspedes desta casa de praia. Num tom safira lavado, o painel valoriza o par de camas inspirado no estilo dona Maria, da época colonial. Note como as lamparinas, com cúpulas no mesmo tecido das cabeceiras, reforçam o ar romântico. Além disso, sem abajur, fica fácil deslocar a mesinha e puxar a bicama. A fiação elétrica esconde-se atrás do painel. Para arrematar o conjunto, três colagens chinesas do século 18 emolduradas num passe-partout largo de mesmo tom do lambri. Projeto de Adriana Penteado.


Que tal usar formas de pudim como molde para decorar as paredes? Foi o que Vinicius Campion, sócio da Riviera, SP, resolveu fazer. E, apesar do trabalho – foram mais de 60 formas de alumínio e cerca de três meses para cobrir três paredes –, ele afirma que valeu a pena. No entanto, hoje ele recomenda uma matriz de PVC. Do rodapé ao teto, alternaram-se dois tipos de forma, com espaçamento de 3 cm entre um volume e outro. Feitos um a um, os falsos pudins foram colados sobre uma base de gesso. Como acabamento, tinta látex aplicada com revólver. Ambientação de Florinda Caggiano.


Parece madeira, mas são placas de bambu prensado que cobrem a divisória entre o quarto e o closet deste projeto. Foram selecionadas placas sem os nós da planta e tirou-se partido da textura. O revestimento, fabricado pela Bambu Brasil (22 2523-7312), RJ, deve ser aplicado sobre uma superfície seca e lisa e permite tingimento. Aqui, ganhou o tom mel. As peças, de 35 x 25 cm, foram coladas na horizontal, com fileiras desalinhadas. Forrada de cima a baixo, a parede nem pede quadro ou enfeite. Projeto de Paola Ribeiro.


Na reforma da copa, foram usados recursos simples para criar na parede pontos de interesse. Ripinhas de madeira pregadas diretamente na alvenaria em intervalos de 40 cm simulam um lambri e, na faixa próxima ao teto, o azul-intenso dá um toque de cor sem poluir o visual. Uma faixa de gesso com largura de 70 cm colocada do teto ao chão delimita o lugar da mesa e aceita aberturas onde ficam expostos dois pôsteres – lâmpadas dicroicas embutidas chamam a atenção para eles. Projeto de Denise Vighy.


O aço corten (Steel Design - (21) 2705-9929) que compõe este painel (2,40 x 2,75 m) apresenta uma característica interessante: quanto mais enferrujado, mais resistente. A oxidação ocorre naturalmente e leva de um a três anos para cobrir toda a superfície. Nesse processo, as camadas internas do material ficam protegidas, o que dispensa a aplicação de tintas. Se desejar acelerar a oxidação, use um reagente especial e, depois, dê um acabamento com verniz poliuretano. Distante 6 cm da parede, a chapa de aço corten de 3 mm apoia-se em cantoneiras do mesmo material, fixadas na alvenaria com cimento e areia. Fachos de luz (projeto de Maneco Quinderé) valorizam a textura e iluminam o bar. Projeto de Ricardo Bruno.


A fim de manter por perto e organizados skates e pranchas, planejou-se um canto no quarto do adolescente para deixá-los expostos como elementos decorativos. Para destacar os objetos, a parede foi forrada com um painel (1,70 x 2,40 m) de pequiá, madeira certificada, no padrão randomizado (de tiras). Suportes cromados apoiam os acessórios esportivos, mas poderiam, se fosse o caso, acomodar prateleiras. Detalhe: antes de fixar a lâmina de madeira, foram feitos os furos na parede para prender o sistema de suportes, composto por botões nos quais são presas as mãos-francesas. Projeto deDeborah Roig.


Apreciador de vinhos, o proprietário queria um lugar de destaque para armazená-los na sala. Na reforma, uma das paredes foi cavada em 30 cm com o objetivo de expor as garrafas. Houve a preocupação de se escolher um lugar longe de fontes de calor, a fim de evitar alterações na bebida. As arquitetas desenharam a mão-francesa que apoia as garrafas: com uma inclinação de 3 graus, elas permitem que a bebida encoste na rolha, o que impede o seu ressecamento. Um chanfro na alvenaria arremata o nicho, com 60 cm de largura e 1,72 m de altura. Projeto de Fabiana Avanzi e Tininha Loureiro.




Diante do painel com pinos de ipê no hall da casa do designer Pedro Useche, as visitas recém-chegadas continuam com bolsas e casacos na mão. “Elas acham que é uma obra de arte. Preciso avisar que se trata de um cabideiro”, diz, em tom de brincadeira. Apesar de parecer aleatória, a composição foi definida pelo designer após vários estudos rabiscados no papel, na tentativa de encontrar equilíbrio na disposição das peças, que têm diâmetros variados (de 2 a 4,5 cm). Furadeira, parafusos e buchas se encarregaram da fixação na alvenaria.



Uma árvore que dá maçãs – essa é a ideia retratada no painel de eucalipto talhado manualmente. Para transpor os contornos, a arquiteta teve de ampliar o desenho em escala real e colá-lo sobre a superfície, criando um molde. As maçãs de cera vieram por último, encaixadas nas circunferências de 4 cm de diâmetro. Para instalar a iluminação discreta, oculta na parte de trás do painel, criou-se uma estrutura de madeira que afastou a peça 30 cm da parede. Projeto de Maraí Valente.



Um painel com pedaços de espelho dispostos em inclinações diferentes surpreende no hall de entrada deste apartamento. Quem chega se vê refletido em múltiplas imagens, divididas em placas de 40 x 40 cm. O espelho foi colado sobre os quadrados de madeira que compõem o painel de 80 cm x 2,40 m de altura, parafusado na alvenaria. Repare que cada quadrado traz um recorte na diagonal. Além de trazer graça ao espaço e aumentar a sensação de profundidade, esta solução ajudou a alongar o pé-direito, de 2,48 m de altura. Projeto de Valéria Moraes.



O quadrado com chaves antigas é uma lembrança que o arquiteto Paulo Sérgio Galeão carrega de todas as casas em que morou quando criança. As peças de ferro batido com mais de 100 anos foram compradas em antiquários e, pelo tipo de fechadura, são típicas de portas coloniais. Usando pregos, o arquiteto fez uma instalação no hall de entrada de sua casa em Pirenópolis, GO. O primeiro passo para criar o painel de 90 x 90 cm foi estabelecer linhas guias. Com base nesses limites, ele ordenou aleatoriamente as chaves dentro do quadrado, preocupando-se em equilibrar os tamanhos ao mesclar as grandes e as pequenas.



O artista plástico James Kudo passeava pela praia quando foi surpreendido por um pedaço de madeira trazido pela maré. “Parecia uma casa em miniatura”, conta. Fascinado pelo presente do mar, resolveu levá-lo para seu ateliê e o pendurou na parede da sala, de 2 x 3 m de altura (repare no lado direito, no meio da composição). Com o tempo, o local virou um painel de referências e memórias afetivas – logo chegaram outros objetos, além de obras suas e de amigos. Até um bonsai seco e um inseto em um saco plástico entraram no arranjo. A beleza da composição está na aparente falta de planejamento formal.



O painel atrás da cama prova que é possível combinar florais com listrados, bolinhas com adamascados e outros padrões. Para que fique visualmente harmônica, essa mistura tem uma única regra: a definição de um tom comum. Aqui, o lilás ditou a escolha dos tecidos que forram as telas de pintura (50 x 50 cm, cada uma). Cada tela recebeu recortes de algodão de 60 x 60 cm, cada um, já que as laterais pediram uma sobra de 5 cm para o arremate. Os panos foram esticados e fixados por trás com grampos próprios para tapeçaria. Uma fresta de 2 cm de largura separa cada quadrado – truque que ressalta a diversidade da composição. Dica: fica mais fácil posicionar os quadros com exatidão se você prender primeiro o do centro e calcular as medidas com base nele. Antes de pendurar os quadros, disponha-os no chão e, como num quebra-cabeças, vá combinando as estampas até obter a composição mais harmônica.



Combinado com as cerâmicas pretas e brancas do piso, o painel de azulejos de 3,50 x 2,70 m de altura criou um visual lúdico na parede desta cozinha. Cada azulejo conta uma história: fabricadas entre os anos 1950 e 70, as quase 500 peças de 15 x 15 cm foram encontradas em depósitos de desmontes de construções. Para criar uma composição equilibrada, a designer Adriana Peliano dispôs os revestimentos sobre o piso e os numerou, preocupando-se apenas em inserir algumas placas lisas entre as mais estampadas. Já que não queria repetir as estampas, ela usou no máximo duas placas com o mesmo desenho. Na hora de transpor o painel, foi preciso cuidado para não quebrar nenhum azulejo, que, antigos, ficam ressecados e frágeis.



Estampas e formatos inusitados refrescam o espírito retrô do tradicional arranjo de pratos, instalado na parede desta copa. Em vez de usar modelos iguais, a decoradora Neza César preferiu um mix de estilos e cores, o que trouxe humor ao visual romântico, bem no estilo casa de avó. A disposição das peças sobre o fundo amarelo não seguiu regras rigorosas de simetria: a composição foi equilibrada com base no modelo de personalidade mais forte, o objeto de cerâmica (no centro) que lembra a personagem Minie, de Walt Disney, obra do artista plástico Fernando Ribeiro.


O frescor da folhagem é evidente: mais de 200 mudas de lírio-da-paz e catléia decoram a parede de 3 m de largura por 2 m de altura da sala produzida pelo decorador Ari Lyra no show room da Dpot, SP. O trabalho foi encomendado à Quadro Vivo Jardins Verticais. Leve, a estrutura de alumínio grau marítimo fica afastada 3 cm da parede e sustenta módulos de 1 x 1 m com porta-plantas. Feitos de plástico de alta resistência, eles contam com travas para não despencar. Assim, se uma flor morre, basta desencaixar a placa e trocá-la. A irrigação precisa ser automatizada. Já a preparação da parede deve prever um reboco com impermeabilizantes.



A arte naïf, ou ingênua, é caracterizada pelas cores alegres, que hipnotizam o olhar. Marcadas pelo espírito espontâneo e instintivo, as criações são em geral assinadas por artistas autodidatas, que não seguem técnicas formais de representação. Nesta sala de jantar, se vê uma coleção de telas naïf que reproduzem a Santa Ceia, cena imortalizada no século 15 por Leonardo da Vinci, em Milão. Colecionadores de arte popular brasileira e arte contemporânea, Beto Cocenza e sua esposa, Suzi, vinham adquirindo gravuras, xilogravuras e pinturas de acrílico do Maranhão, do Amazonas, de São Paulo e de Pernambuco desde os anos 1990. Partindo do centro, a composição obedeceu a uma ordem espontânea.

Chapas de PVC, cortadas no formato de círculo, ganharam adesivos vinílicos estampados (Visual Print) para enfeitar o muro branco de uma área externa. As ilustrações, que evocam traços orientais e grafismos típicos das décadas de 1950, 60 e 70, foram criadas pelo estilista Carlos Christofani, da loja Polly Maggoo. Um espaço de 20 cm separa os discos de PVC de 70 cm de diâmetro e 4 mm de espessura. Eles ficam 10 cm afastados do muro graças a distanciadores metálicos, a fim de que a trepadeira papo-de-perugrande se insinue entre os círculos quando crescer. O adesivo, que aguentaria dois anos exposto ao tempo, recebeu uma camada de verniz para ampliar a durabilidade.

Bom, por hoje é só... Espero que tenha servido para "inspirar" cada um de vocês!
Beijos

*Créditos ao site www.casa.com.br pela belíssima matéria!